28 setembro 2009

VOCÊ ESTÁ QUASE A DORMIR




A hipnose, utilizada como anestésico desde o século XIX,está voltando aos hospitais. Será que ela funciona?




Em alguns hospitais da Europa, a cena é cada vez mais comum. A paciente entra na sala de cirurgia para uma operação simples. Uma extração de tireóide, por exemplo. A equipe está a postos. Cirurgião, instrumentadora e... hipnotizador. Isso mesmo. Em vez de receber anestesia geral, a mulher fica acordada, de olhos fechados e obedece às instruções repetitivas:
- Você está sentindo seu pescoço relaxado, muito relaxado. Ele está muito relaxado, mais relaxado agora. Estou contando até dez. Um, dois, três… Quando chegar ao dez, seu pescoço vai estar adormecido, muito adormecido. Quatro, cinco, seis… Tão adormecido que será impossível senti-lo. Será impossível sentir seu pescoço quando eu chegar ao dez. Sete, oito, nove, dez. É impossível sentir seu pescoço. Agora você está na praia. Deitada na areia. O sol aquece seu corpo e você sente o calor da areia.
Parece charlatanismo puro. Mas os pesquisadores têm demonstrado que a hipnose pode substituir, ou complementar, a anestesia em alguns casos. A hipnose é uma ilusão imposta ao cérebro por meio de diferentes técnicas de sugestão. Elas provocam um estado alterado de consciência, conhecido como transe. Durante a cirurgia, o hipnotizador tira a atenção do paciente da parte do corpo que está sendo operada. Ele imagina que está em um lugar agradável. E, durante o transe, o cérebro deixa de interpretar a mensagem da dor.
A hipnose, porém, tem uma enorme limitação. 'Apenas 10% dos pacientes entram em transe profundo, necessário para não sentir dor durante a cirurgia', diz David Rogerson, anestesista que pratica hipnose no Derby City General Hospital, no Reino Unido.
A técnica foi utilizada pela primeira vez numa cirurgia em 1845, em Calcutá, na Índia. Mas, com a adoção do éter como anestésico no ano seguinte, a hipnose passou a ser ignorada pela maioria dos cirurgiões. Agora, os neurocientistas começam a explicar como a hipnose é capaz de reduzir ou eliminar a sensação de dor. Um estudo recente realizado com imagens de ressonância magnética pela Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, revelou que a área do cérebro responsável pela identificação da dor fica com o funcionamento comprometido durante a hipnose.
Por que, então, ela volta a chamar a atenção em pleno século XXI, quando uma série de anestésicos modernos pode dar conta do serviço? O objetivo é justamente reduzir os efeitos colaterais desses produtos. Uma das principais adeptas da hipnose na sala de cirurgia é a anestesista Marie-Elisabeth Faymonville, do Hospital Universitário de Liège, na Bélgica. Ela criou um método híbrido, chamado hipnossedação. A técnica substitui a anestesia geral ao misturar hipnose e anestesia local. A equipe dela já realizou mais de 5 mil cirurgias com esse tipo de sedação. Os pacientes não sentem dor nem efeitos colaterais típicos da anestesia geral, como náusea, fadiga e dificuldades motoras e cognitivas.
A hipnose também tem sido adotada em hospitais do Reino Unido e em algumas instituições americanas. Mas é pouquíssimo difundida no Brasil. 'Não existe hipnose na tabela de procedimentos dos planos de saúde. Se o anestesista não aplicar uma droga no paciente, ele não recebe o pagamento', diz o ginecologista Osmar Colás, coordenador do Grupo de Estudos de Hipnose da Unifesp.
Há outras dificuldades. Para entrar em transe profundo durante a operação, o paciente precisa ser preparado no consultório. Em alguns casos, são necessárias várias sessões de uma hora e meia cada uma. Finalmente, existe a questão cultural. A não ser em situações especiais - pacientes alérgicos à anestesia convencional ou apavorados com o risco de morte (um em cada 200 mil) -, a maioria dos brasileiros detesta a idéia de estar consciente durante uma cirurgia. Preferem tomar uma injeção e só acordar quando tudo estiver terminado.


O MECANISMO DA ILUSÃOComo a hipnose age no cérebro
O QUE É A HIPNOSE:é uma ilusão imposta ao cérebro por meiode técnicas de sugestão que provocamum estado alterado de consciência.O médico utiliza contagem regressiva ou outros métodos para induzir o paciente ao transe


1 - No início da hipnose, boa parte do hemisfério esquerdo do cérebro é ativada. A sensação é de relaxamento
2 - Em seguida, são acionadas as áreas responsáveis pela informação visual. A imaginação do paciente é estimulada
3 - No transe profundo, a área conhecida como sistema límbico é ativada. Isso pode resultar em diminuição da dor

A Hipnose é reconhecida e adotada pela Medicina




Primeiro foi a acupuntura. Agora, é a vez de a hipnose ser finalmente reconhecida e adotada pela medicina. O método começa a figurar entre o arsenal de recursos oferecidos por instituições de renome no mundo todo. É usado, por exemplo, no Memorial Sloan- Kettering Cancer Center e no M. D. Anderson Cancer Center, dois dos mais importantes centros de tratamento e pesquisa da doença, para diminuir efeitos colaterais da quimioterapia, como a fadiga e a dor. Também é utilizada no Hospital de Liège, na Bélgica, como opção de analgesia. No Brasil não é diferente. Já faz parte da rotina de serviços de primeira grandeza como o Hospital A. C. Camargo, de São Paulo, especializado na luta contra o câncer, e ganhou espaço no Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP), a instituição que serve de escola para os estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). As indicações também são amplas.Só para citar algumas, além do câncer: dor crônica, transtorno do pânico, asma, tensão pré-menstrual, enxaqueca, analgesia em procedimentos dentários, alergias, problemas digestivos de fundo nervoso, fobias e insônia.Esta entrada definitiva da hipnose pela porta da frente da medicina não ocorreu por acaso. O movimento está sustentado por uma gama de estudos comprovando sua eficácia nas mais variadas enfermidades. Um dos mais recentes foi conduzido na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e provou que o método pode ser usado com sucesso no diagnóstico de crianças com epilepsia. Os cientistas queriam saber se as oito participantes tinham mesmo crises da doença ou manifestavam os sintomas - muito parecidos com os provocados pela enfermidade - por causa de outros fatores, como stress profundo. Eles levaram as crianças a um estado hipnótico e as fizeram imaginar que estavam tendo uma crise. Enquanto isso, elas eram monitoradas por aparelhos de exame de imagem. Em todas, as áreas ativadas durante o transe não foram as tradicionalmente associadas à epilepsia. A conclusão foi a de que as crianças de fato não tinham a doença. Agora, os cientistas querem ensinar os pequenos a evitar as crises usando a hipnose.Outro trabalho de resultado expressivo foi apresentado no congresso do Colégio Americano de Pneumologia, realizado no final do ano passado nos Estados Unidos. Coordenado por médicos do Massachusetts General Hospital, o estudo revelou que pacientes hospitalizados com doenças cardíacas submetidos a apenas uma sessão de hipnose tinham maiores chances de vencer a luta contra o tabagismo após seis meses do que aqueles que usavam adesivos para repor a nicotina. "Constatamos que a hipnoterapia está entre as melhores opções terapêuticas contra o cigarro", afirmou Faysal Hasan, líder do trabalho. No Beth Israel Deaconess Medical Center e na Faculdade de Medicina de Harvard (EUA), pesquisadores constataram que a técnica tornou mais confortável e menos dolorosa a realização de biópsia de nódulos de mama. "A hipnose ajuda muito a diminuir o stress das mulheres que precisam passar por essa experiência", disse Elvira Lang, professora de radiologia de Harvard. No Brasil, as pesquisas sobre os possíveis benefícios também começam a proliferar. Na Faculdade de Medicina da USP, campus de Ribeirão Preto, os médicos verificaram seu efeito como terapia auxiliar contra a dor de cabeça persistente. "Os resultados foram muito promissores. A hipnose pode ser um tratamento coadjuvante nesses casos", afirma o neurologista José Geraldo Speciali, professor do departamento de neurologia da universidade.Hospitais do Brasil e do Exterior usam o método no tratamento de sintomas de doenças como câncer, asma ou insôniaConclusões como essas estão motivando investigações mais profundas sobre os mecanismos pelos quais o método produz resultados. A explicação mais plausível obtida até agora é a de que a hipnose provoca modificações profundas no funcionamento do cérebro, alterações essas documentadas por exames de imagem precisos e sofisticados. Os achados derrubam por terra, de vez, a associação equivocada da técnica com algo místico, esotérico. Não é nada disso. Hoje, o conceito médico de hipnose é claro: trata-se de um estado alterado de consciência induzido por profissionais capacitados. Nesse estado, há mudanças nos padrões das ondas cerebrais e várias estruturas do órgão são ativadas com maior intensidade, em especial as relacionadas à memória e às emoções.O objetivo é atingir um nível máximo de atenção para extrair da mente o que for preciso para ajudar no tratamento, aproveitando que as condições cerebrais obtidas deixam o paciente com maior abertura para ser sugestionado. "A pessoa desvia a atenção dos estímulos externos e a crítica diminui. Ela passa a entender e aceitar melhor as sugestões dadas pelo hipnólogo", explica o médico Osmar Colás, coordenador do grupo de estudos de hipnose do departamento de psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Um trabalho muito interessante comprovou quanto os indivíduos de fato ficam abertos à sugestão, chegando a enganar o próprio cérebro nesse processo. O neuropsicólogo Stephen Kosslyn, da Universidade de Harvard, induziu voluntários hipnotizados a enxergarem cor em um painel totalmente cinza. Nos exames de imagem, verificou que as áreas cerebrais ativadas foram exatamente as acionadas para a percepção de cores variadas. Um exemplo prático desse processo pode ser visto nos passos tomados para o tratamento da dor. "É preciso fazer com que o paciente saia do foco da dor. Por meio da hipnose, ele deve ser levado a se concentrar em estímulos de relaxamento e sensações prazerosas, fazendo com que se esqueça o máximo possível da sensação de desconforto", explica a psiquiatra Célia Lídia Costa, do Hospital A. C. Camargo. Mas essa não é a única possibilidade. "Pode-se modificar a percepção de uma dor intensa para uma sensação de peso ou formigamento ou reduzir o tamanho da área dolorida para apenas uma parte", diz o clínico e psicoterapeuta João Figueiró, do Centro Multidisciplinar de Dor do HC/SP. De acordo com David Spiegel, pesquisador do Instituto de Neurociência da Universidade de Stanford, a alteração no entendimento do que ocorre também traz outro benefício, além de maior conforto: "O método reduz a ansiedade que normalmente acompanha os episódios de dor", Um alerta importante: os profissionais sérios jamais tratam dores cujas causas não tenham sido identificadas.Fonte: Revista Isto éDepresão e HipnoseA depressão se apresenta como uma falta de gosto pela vida, como um transtorno afetivo e do humor. O indivíduo depressivo normalmente tem uma visão distorcida da realidade e não consegue perceber um futuro que seja prazeroso. Apresenta apatia frente aos diferentes estímulos que a vida lhe apresenta. A depressão é uma alteração no pensamento, uma quebra de raciocínios que antes seguiam uma linha e que agora mediante a este novo estado, começa a pensar e sentir de uma forma até mesmo incoerente. Perdendo um pouco o próprio sentido da vida, suas motivações e objetivos enquanto Ser Humano. Este transtorno não é apenas psíquico, também é físico na medida que há uma baixa na produção de serotonina, o hormônio que proporciona as sensações de prazer no corpo, sendo as vezes necessário medicamentos. Isso acontece na medida em que métodos de psicoterapia não são suficientes ou ter procurado um profissional depois de um certo tempo do sintoma se manifestar. A hipnose, possibilita diferentes articulações do pensar, o que pode proporcionar mudanças específicas, onde o indivíduo ao vir pensando de uma certa forma, um pensamento viciado, ou mesmo contagiado pelo problema da depressão, pode modificá-lo. O paciente precisa ver transformada suas formas de perceber a si mesmo, o mundo e seu próprio futuro; Do negativo para o positivo. Com a hipnose, é possível coloca-lo em diferentes situações no presente e futuro, onde possa se imaginar já com uma nova realidade. Ver-se em diferentes situações: em casa, com familiares, amigos, no trabalho, na rua ou no clube. O interessante é cobrir o máximo de possibilidades onde o paciente possa se ver nas mudanças de hábitos, pensamentos, comportamentos e nas suas diferentes interações humanas. Na hipnose, também tem-se a possibilidade do transe, que é um pensamento direcionado, este proporcionará com ainda maior facilidade a mudança. Desta forma pode-se ajudar o paciente a reaprender ou mesmo aprender novas formas de reagir frente aos diferentes estímulos, que até então eram de apatia. Como mais gosto, mais prazer, voltando à sua vida normal, conquistando um viver mais equilibrado.

26 junho 2009

SOMBRAS DO PASSADO


Estamos constantemente mudando nosso futuro, através do livre arbítrio e de nossas escolhas, mas também estamos liberando antigos bloqueios mudando nossa percepção do passado.Na Terapia de Vidas Passadas, podemos transformar aspectos negativos, que criarão eventos incríveis no futuro. Uma mudança que afeta você, bem como membros de sua família. Isso porque estamos intimamente ligados num mar de consciência, e quando um é afetado, por efeito “ondulação” os demais estando na mesma freqüência, compartilham dos mesmos benefícios. Curar nosso passado é um ato de amor, que através da força do invisível irradia clareza e equilíbrio aos nossos atos, criando uma enorme diferença ao nosso redor.Pessoalmente experimentei mudanças significativas em minha própria vida, apenas por ter visitado algumas cenas “de outra vida”.Em muitos casos, pessoas que regressam à vidas passadas e curam feridas que ocorreram naquele tempo, e que ainda repercutem em sua vida presente, transformam suas vidas apenas mudando as memórias associadas aquele fato.Quando recriamos estas cenas, não precisamos mais nos vermos como vítimas- podemos ao contrário tomar as rédeas de nossa vida. Esta terapia é sem dúvida alguma uma proposta evolutiva extraordinária, que além de oferecer elementos para o auto conhecimento mostra o quanto devemos respeitar as pessoas de nosso convívio e que fizeram parte daquele passado.Cada um tem o seu momento, cada um faz as suas escolhas, cada um é um universo dentro de si mesmo! Entretanto para aquele que faz a regressão, é preciso integrar o passado ao presente com sabedoria.Que importância teria sabermos que fomos um simples camponês ou um grande estadista? Se fomos Cleópatra ou Júlio César? Se desfilávamos em lindas carruagens pelos arredores de Paris, ou éramos beduínos no deserto?Qual a finalidade de regressar à vidas passadas, se não absorvermos estas lições com sensatez e discernimento?A cada existência, devido as constantes oportunidades e múltiplas experiências nos fazemos diferentes. Alguns aproveitam a oportunidade de evolução espiritual, outros no entanto, deixam-na passar ainda presos as solicitações do ego, das paixões, do impulso egóico do orgulho e da vaidade. Nossas escolhas evidenciam nossos avanços ou nos mostram a necessidade de passarmos mais tempo reverenciando nosso Eu interior.Contudo, os desafios familiares, os relacionamentos mais difíceis e mesmo estas almas que se reencontram e que muitos “acreditam” ser suas “almas gêmeas”, resultam de causas não resolvidas em suas vidas pretéritas, e que estão novamente juntas para trabalhar problemas não resolvidos. Cabe à cada um interpretar e aproveitas as experiências ao seu modo e aqueles intimamente envolvidos apenas aceitar e respeitar suas escolhas.Aceitar significa compreender de “coração” a maneira e o jeito de cada um assimilar as suas próprias lições.Aceitar incondicionalmente a realidade que se apresenta ao OLHAR de cada um.Aceitar...também é um ato de amor!

14 outubro 2006

HIPNOSE E HIPNOTERAPIA

O que é a Hipnose?

Feche os olhos e recorde-se da última vez em que fez algo de que tenha verdadeiramente gostado, como por exemplo um agradável passeio pelo parque, uma ida à praia, etc. Recorde esses momentos o mais pormenorizadamente possível.

Lembra-se dos cheiros, sons ou sensações? Agora abra os olhos. O que acaba de experimentar é uma forma de hipnose muito suave.

A hipnose é um estado alterado de consciência, semelhante ao “transe”, durante o qual o indivíduo sente um profundo relaxamento físico e emocional. O estado de transe hipnótico é um estado de concentração profunda e absoluta, em que o paciente foca toda a sua atenção no que lhe é dito, mantendo-se sempre consciente, nunca perdendo a sua compostura nem fazendo nada contra a sua vontade.
A Hipnoterapia ou Hipnose Clínica é o uso da hipnose que tem por fim ajudar o paciente, de forma a que este possa vencer e lidar com problemas e distúrbios de natureza psicológica e psicossomática, dificuldades emocionais, superar hábitos e vícios, traumas, etc.
Situações em que a Hipnoterapia pode ajudar:

Problemas de Auto-Confianca/Auto-Estima
Ansiedade e Stress
Depressão
Medos e Fobias
Ataques de Pânico
Consumo de Tabaco
Controlo de Peso
Anorexia/Bulimia
Sofrimento/Pesar
Sentimento de Culpa
Vencer o Trauma
Insónia
Gravidez e Parto sem Dor
Sindroma de Intestino Irritável
Preparação para Exames
Dor de Cabeça
Melhoria na Prática de Desporto
Hábitos e Vícios
TÉCNICAS USADAS EM HIPNOTERAPIA
Regressão Analítica
Esta técnica terapêutica permite o acesso ao subconsciente.
A sua mente subconsciente pode ser comparada com um “armazém” de vasta capacidade, onde tudo o que você tenha jamais feito, dito, ouvido, visto e sentido, está armazenado. Ela funciona automaticamente. Não racionaliza nem usa lógica. Simplesmente armazena dados.
Através da regressão o seu subconsciente ajuda-o a descobrir a origem do conteúdo negativo de experiências do passado. Tal situação permite que a sua mente encontre soluções para problemas com raízes profundas. O resultado obtido é a libertação de condicionamentos que surgiram na infância e que podem estar na origem de problemas físicos e psicológicos.
Terapia de Sugestão
“Reprogramando” o Subconsciente
Todos nós estamos constantemente “reprogramando” o nosso subconsciente através das experiências vividas, pensamentos e diálogo interno. Se este for negativo, o seu subconsciente armazenará estas crenças e emoções negativas, criando hábitos de pensamento e comportamento que com o decorrer do tempo poderão vir a prejudicar a sua qualidade de vida e saúde.
O mesmo princípio aplica-se a atitudes e pensamentos positivos e construtivos. Com a reafirmação, através da sugestão, de sentimentos de auto-confiança e auto-estima, podemos “reprogramar” o nosso subconsciente. O resultado é muito positivo.
Existem muitas outras técnicas utilizadas em Hipnoterapia que quando administradas por um profissional devidamente qualificado, produzem resultados muito eficazes e duradouros. Estas técnicas incluem a auto-hipnose, relaxamento, visualização, dessensibilização, dissociação, regressão a vidas passadas, etc. A escolha das técnicas a utilizar depende das necessidades, problemas, objectivos e personalidade do paciente, transformando assim cada consulta numa experiência única e pessoal.
PERGUNTAS FREQUENTES:
Pergunta: Posso ser hipnotizado?
Resposta: Através de estudos recentes, concluiu-se que o ser humano entra num estado psicologicamente idêntico ao da hipnose, aproximadamente cada noventa minutos. Isto pode acontecer quando você dá por si a “sonhar” acordado, a ler um livro ou mesmo antes de adormecer.
Pergunta: O que se sente quando se é hipnotizado?
Resposta: A maioria dos pacientes diz sentir uma maravilhosa sensação de relaxamento físico e mental. Outros descrevem essa sensação como sendo inspiradora e de realização total.
Pergunta: Existe perda de controlo por parte do paciente durante o estado hipnótico?
Resposta: NÃO. Ninguém o pode hipnotizar contra a sua vontade, assim como você não pode ser forçado a fazer ou dizer algo que não queira. Você tem a liberdade de rejeitar quaisquer sugestões a qualquer momento, durante a sessão.
Pergunta: Existe a possibilidade de ficar preso no estado de transe?
Resposta: NÃO. Todos nós entramos e saímos em estado de transe várias vezes por dia. O máximo que poderia acontecer, seria você adormecer e acordar sentindo-se extremamente relaxado.
Pergunta: Lembrar-me-ei de tudo o que se passou durante o transe?
Resposta: SIM. A maior parte das pessoas fica surpreendida pelo facto de se lembrar do que aconteceu durante a consulta. Lembre-se que o transe hipnótico é somente um estado de consciência alterado, durante o qual você está sempre consciente relativamente a tudo o que se passa e que é dito.
Pergunta: De quantas sessões de hipnoterapia necessitarei?
Resposta: O trabalho com o subconsciente é um processo poderoso que geralmente surte efeitos a curto prazo. Na generalidade, os pacientes sentem algumas mudanças num curto espaço de tempo. Podem sentir-se mudanças positivas depois de uma ou duas sessões, todavia a situação pode variar de pessoa para pessoa.
Pergunta: A hipnoterapia não é perigosa?
Resposta: Quando praticada por um hipnoterapeuta profissional, devidamente qualificado, a hipnoterapia é uma “ferramenta” potente e segura, livre de quaisquer efeitos nefastos ou desagradáveis.
Pergunta: A hipnoterapia substitui a medicina convencional?
Resposta: Definitivamente não! A hipnoterapia não substitui a medicina convencional em nenhuma circunstância! Se você tem algum problema de saúde, é imperativo que consulte o seu médico, informando o seu hipnoterapeuta sobre alguma medicação que lhe possa ter sido prescrita, assim como sobre alguma doença que possa ter sido diagnosticada.
Pergunta: Como devo escolher um hipnoterapeuta?
Resposta: Certifique-se sempre que escolhe um hipnoterapeuta que seja profissionalmente qualificado. Igualmente importantes são a personalidade e carácter do mesmo. Você deve confiar e sentir-se à vontade com um profissional com quem poderá ter de discutir assuntos muito pessoais e sensíveis.
Pergunta: As sessões de hipnoterapia são todas confidenciais?
Resposta: SIM. Nenhuma informação será fornecida a quem quer que seja sem autorização prévia dada pelo cliente, excepto nos casos previstos na lei do país em questão.

29 setembro 2006

Síndrome do Pânico:


Síndrome do Pânico:Adicionar imagem

Tratamento Através da Terapia de Regressão

Você já teve a impressão de conhecer há muito tempo, uma pessoa que acabaram de lhe apresentar? Ou chegou a um lugar em que nunca esteve e o achou estranhamente familiar, despertando a sensação de que já conhece o local?
Várias pessoas passam por esse tipo de experiência. Sob a ótica da terapia de regressão, isso são apenas lembranças de vidas anteriores. A terapia de regressão tem como principal objetivo, levá-lo a vivenciar seu principal bloqueio, fazendo com que o seu DESEJO, reprograme tais bloqueios, lhe proporcionando o bem estar. É como se fossemos mudar o "final do filme", que temos gravado em nosso inconsciente.
No caso da Síndrome do Pânico, a referencia são "perdas". Perdas que vem somadas ao longo do tempo. Considerada a "síndrome do século" ela já atinge segundo as estatísticas, 3% da população, ao meu ver esse número é muito maior, visto a título de consultório, eu diria que seria de no mínimo 60%, um número que assusta, visto que trata-se de um sintoma de fundo emocional, mas que para o paciente, é tão real, quanto as suas dores físicas, vinculadas a partir de então.
Considerando que ela é cíclica, devemos observar seus sintomas, pois ela pode vir de forma amena, e desaparecer com o tempo, mas que omissa, volta com mais força até o processo de prostração total.
Vamos aos Sintomas: * Falta de ar, opressão no peito e uma forte angústia, que poderá durar poucos minutos (a princípio); * Taquicardia; * Vertigem; * Enjôo; * Suor frio e tremor nas mãos.
E na seqüência, o medo de perder o controle, trazendo a introspecção e depressão.
Normalmente tais sintomas serão detectados num ambiente aberto, com muita gente, ou shopping, festas ao ar livre, hipermercados. Isso também não impede que venha numa situação onde o paciente sinta-se acuado, como no carro, e no trânsito.
Falta-me o ar = PERDAS Vertigem. Falta-me o chão = PERDAS Medo de PERDER o controle .
São perdas, dos quais o paciente ainda não "digeriu", que somadas, implodem a partir de então.
A terapia de regressão a vidas passadas, deve ser vista , sob a condição, de uma terapia alternativa, ou seja, uma alternativa de tratamento, acredite o paciente do que lhe convém. Se "Vidas Passadas" ou "Herança Genética", como assim também é vista, o mais importante é reciclar, e imprimir novos padrões mentais de segurança, solidez e coragem, para enfrentar os obstáculos da vida.

28 setembro 2006

Hipnose para tirar a dor

Hipnose para tirar a dor

Enviado por SBH em 16/06/2006 15:16:00 (354 leituras internas)
Muitas pessoas têm verdadeiro pavor de ir ao dentista. Sentar na cadeira, abrir a boca e ouvir aquele barulho do motor é um verdadeiro terror. A pessoa sua frio, fica tensa, coração dispara e algumas chegam até a desmaiar. Essa descrição refere-se aos odontofóbicos, parcela bastante significativa dos pacientes de dentistas atuantes pelo Brasil afora, que têm verdadeiro pavor de ir ao dentista. Estudos científicos apontam que cerca de 15% à 20% das pessoas sofrem de odontofobia, informou o professor da Universidade Potiguar, Doriélio Barreto da Costa.É de olho nesse mercado que alguns profissionais vem desenvolvendo novas técnicas de tratamento. A hipnose, apesar de não ser novidade, tem ajudado muito no tratamento de odontofóbicos. O uso da técnica por dentista está previsto na lei 5.081/66, que regulamenta a profissão no país, mas não são todos os dentistas que a realizam, pois é necessário dominar a técnica.O Cirurgião e hipnólogo Marcelo Martins Moreira, de São Paulo, realiza a hipnose em cerca de 60% dos pacientes e se declara satisfeito com os resultados. "Estamos falando de um tratamento natural, e que em alguns casos pode substituir a anestesia química. Sua eficácia está comprovada e é preciso quebrar os mitos para que mais pessoas possam ser beneficiadas". Aqui em Natal, o professor Doriélio conhece a técnica desde 1974, quando era aluno do dentista Diniz Pípolo e é um dos que defendem o tratamento. Ele comentou que as pessoas têm preconceito com a técnica, o que limita o número de pacientes tratados com a hipnose. "É preciso acabar com essa visão de que hipnose é charlatanismo, coisa de bruxo. Só assim mais dentistas passarão à trabalhar com a técnica em seus consultórios", enfatizou ele.Outro que aprova e defende o uso da hipnose em odontofóbicos é o presidentes do Conselho Regional de Odontologia local (CRO/RN), Ricardo Sá. "A hipnose tem ajudado muitas pessoas a realizarem seus tratamentos dentários. Imagine que existem pessoas que deixam de ir ao dentista por casa do medo. A saúde bucal é tão importante quanto a de outras partes do corpo", destacou ele.Adepta da técnica, a dentista Jaqueline Moux, realiza hipnose em pacientes que apresentam os sintomas de odontofobia a mais de 10 anos. O tratamento não tem nada de místico, como a maioria das pessoas pensam. Ele trabalha o emocional da pessoa e a tranqüiliza, uma vez que o medo que ela sente do dentista não é real, não tem danos a sua integridade física, é apenas emocional. De acordo com a dentista existem casos mais complicados em que apenas o relaxamento não surte efeito, e é necessário realizar a hipnose clássica e deixar a pessoa em transe hipnótico.O tratamento de odontofóbicos através da hipnose pode ser realizado em todas as pessoas que se deixem hipnotizar e acreditem na hipnose. Apenas os doentes mentais e os ébrios, por não conseguirem se concentrar não podem ser hipnotizados. A técnica é indicada para pacientes que precisam aceitar o tratamento dentário, perder hábitos viciosos como o de roer unha ou tampa de caneta e em tratamento pré ou pós operatório.

21 setembro 2006

Questões mais comuns sobre T. V. P.

As Questões mais comuns sobre a Terapia de Vidas Passadas

Quando se fala em Terapia de Vidas Passadas ou Regressão surgem várias questões e, em geral, as dúvidas repetem-se. Para esclarecer este assunto seleccionei as perguntas mais comuns e as respectivas explicações.

- Como é que se conseguem vivenciar outras vidas?
Através de um relaxamento profundo, ou hipnose, onde o terapeuta conduz o relaxamento com um tom de voz calmo e repetitivo num ambiente tranquilo. Há pessoas conseguem ter acesso a vidas passadas durante o sono ou noutras situações de relaxamento ou sozinhas; isto é, sem o auxílio de um terapeuta.

- A hipnose é perigosa?
Não. O estado de profundo relaxamento que a hipnose provoca traz uma sensação de bem-estar que resulta da obtenção do equilíbrio fisiológico. É utilizada não apenas para conhecer vidas passadas mas também para a redução do stress, tratamento de fobias, dores crónicas, ansiedade, depressão, doenças psicossomáticas, entro muitas outras. Muitos dizem ter medo de perder o controle ao serem hipnotizados, ou ficarem em “poder” do hipnotizador - nada mais falso . Não é possível ser hipnotizado se não quiser. Toda hipnose é uma auto-hipnose. O hipnotizador só conduz o processo, é um instrumento para auxiliar a obter um relaxamento mais profundo.

- Todos conseguem ser hipnotizados?
A hipnose consciente que é a mais utilizada actualmente é acessível a qualquer pessoa, desde que ela realmente queira, pois quem está no comando é a própria pessoa. Porém, quando o nível de ansiedade é alto torna-se mais difícil obter um relaxamento completo mas com exercícios e com alguma prática todos podem atingir o nível de transe.

- A pessoa fica imobilizada durante a hipnose?
Somente se o desejar. Em geral as pessoas falam sobre as imagens que vêem, sobre o que sentem, alguns mexem-se e gesticulam para descrever as sensações, abrem os olhos, riem, choram, mudam de posição. E se algo estiver incomodando no “aqui-agora” ou seja no ambiente do consultório, por exemplo, um insecto que voa próximo ao seu rosto é comum a pessoa espantá-lo com a mão ou sacudir a cabeça e continuar a sua história
espantá-lo com a mão ou sacudir a cabeça e continuar a sua história permanecendo no mesmo estado de relaxamento ou transe.

- É fácil chegar a esse relaxamento profundo?
Quanto mais a pessoa confiar no terapeuta e estiver interessada no processo de se entregar sem reservas, mais fácil, rápido e profundo será o transe. Em geral, nas primeiras vezes, o relaxamento é mais superficial pois a pessoa não sabe o que vai acontecer, está ansiosa. Mas com o tempo e alguns exercícios é mais fácil. É normal, depois de algumas sessões, o paciente já se sentir mais relaxado só pelo fato de entrar no consultório.

- Todos conseguem ver as suas vidas passadas?
O seu inconsciente está sempre a controlar, ou seja, quem controla a situação é o paciente. Dentro dele há a resposta sobre o que é importante ver ou não num determinado momento. Muitas vezes o terapeuta, por mais que tente, não consegue fazer com que ele regrida. É o seu eu a dizer que não é o momento adequado, ou que você não está preparado para ter essa experiência, ou ainda que as respostas de que você precisa não estão nas suas vidas passadas.
uas vidas passadas.

- Como posso ter a certeza de que a experiência foi realmente de uma vida passada?
Esse ponto é muito controverso. Na verdade, certeza absoluta nunca teremos, pelo menos nesta vida. Algumas pessoas pesquisam dados apresentados, como nome de cidades e a sua localização, eventos ocorridos em determinadas datas, cartórios com registros de pessoas que viveram em determinada época e muitos casos foram confirmados. Noutros casos, a pessoa “sente” realmente que está vivendo aquele momento e descobre muitas explicações para a sua vida actual. Mas é bom ressaltar que, para a Terapia de Vidas Passadas, a confirmação do facto pouco importa, o que interessa é analisar os conteúdos que o inconsciente trouxe à superfície e como isso pode ajudar resolver as dificuldades da vida presente.

- Mas isso não pode ser a nossa imaginação?
Pode, e algumas vezes isso acontece e noutras os conteúdos são misturados, como nos sonhos, em que vemos imagens de factos que vivenciamos no dia, símbolos com um significado pessoal, histórias que lemos, cenas de filmes que vemos e fragmentos de vidas passadas. Na verdade, é muito difícil a história de uma vida passada vir limpa, directa e com início, meio e fim. É como quando fazemos um relato de algo que presenciamos; não descrevemos apenas aquilo que observamos; introduzimos interpretações, opiniões e comentários nossos. A nossa mente não é fragmentada. O nosso inconsciente guarda diversas fantasias e memórias. Há casos de pessoas que têm projecções, isto é, vêem o que vai acontecer num futuro próximo ou remoto.

- Nesse caso a terapia faz efeito?
A Terapia de Vidas Passadas pretende resolver bloqueios, angústias e dificuldades que nos afectam esta vida. Há situações que não foram bem resolvidas noutras vidas e que precisam de ser reexaminadas a nível consciente. Se, para resolver determinado problema, o inconsciente foi buscar algo que é fruto da imaginação é porque tais conteúdos são importantes naquele momento. O mais interessante é que os problemas são solucionados, não importando se são vidas passadas ou se é imaginação. Lembre-se que quem tem o controle do processo é o “Eu” interno.

Corremos o risco de ficar numa outra vida?
Não. Em primeiro lugar, porque não “se vai” para outra vida. A pessoa permanece no presente, consciente, ouvindo os sons à sua volta e tem controle total sobre si. Mesmo se o terapeuta saísse da sala e não voltasse, a pessoa em estado de profundo relaxamento permaneceria assim por um certo tempo e retornaria naturalmente, ao seu estado normal, como se estivesse despertando de uma sesta.

- É importante o terapeuta permanecer ao lado da pessoa?
Como já foi dito, é possível regredir a outras vidas mesmo sozinho mas, como o processo terapêutico tem o objectivo de resolver algo desta vida, o auxílio do terapeuta é importante para conduzir de forma mais objectiva e mais rápida ao facto que originou a situação de conflito. A presença do terapeuta é importante para auxiliar a pessoa caso ela se esteja a sentir perturbada com algo que esteja a sentir. Isso é possível perceber mesmo que não seja falado, seja pela expressão do rosto, coloração da pele, respiração, gestos e outros sinais. O terapeuta conduz o processo de forma a que a pessoa tenha acesso a essas memórias sem envolvimento emocional.

- O problema actual fica resolvido se o paciente se recordar dos
momentos da outra vida?
Os conteúdos apresentados devem ser analisados e comentados para se verificar de que forma isso estava a bloquear a nossa evolução. Mas, se a vivência que experimentamos foi a causadora do problema, apenas pelo fato de a recordarmos, ou de a trazermos para a nossa consciência, a solução concretiza-se.

- Qual a sensação de estarmos noutras vidas?
Essa é uma experiência única e pessoal. Mesmo de sessão para sessão pode haver diferenças. Algumas vezes, a impressão é de que se está tendo um sonho muito real. Noutras, é como se víssemos um filme. Em outras, tudo é tão claro e nítido que ficamos espantados. Mas é sempre uma experiência enriquecedora.

- Conseguimos reconhecer sempre os nossos parentes e amigos nas pessoas
que vemos noutras vidas?

Não, nem sempre. Alguns reconhecem com certeza absoluta uma ou outra pessoa, vendo-as até com o mesmo rosto da vida presente (o inconsciente quer que a pessoa seja reconhecida sem dúvida alguma), noutras vezes surgem dúvidas e o reconhecimento é feito por uma determinada característica, ou sensação. Há pacientes que não reconhecem ninguém. Mas, pela experiência, sabemos que importa muito pouco reconhecer ou não. O que interessa é o facto em si, a situação da vida que está a ser apresentada.

- Esse tipo de terapia só pode ser utilizado por quem acredita em vidas passadas?
Qualquer pessoa pode usufruir da terapia desde que o método seja indicado para o seu caso. Quando não há a crença em reencarnação o processo é conduzido da mesma forma e o cliente pode considerar os fatos que lhe vêm à mente como conteúdos do seu inconsciente, fantasias, imaginação, não importa porque o resultado é o mesmo.

- Porquê utilizar a técnica de vidas passadas se o problema está na vida presente?
Segundo os espiritualistas, reencarnamos para aprender, crescer e para nos aprimorarmos. Muitas vezes, repetimos situações que nos trazem problemas pelo simples fato de não saber como sair delas porque desconhecemos aquilo que é preciso aprender. A regressão a outras vidas facilita o entendimento de pelo simples fato de não saber como sair delas porque desconhecemos aquilo que é preciso aprender. A regressão a outras vidas facilita o entendimento de certas situações. Quando estamos presos aos sofrimentos desta vida não conseguimos olhar para nosso problema de forma objectiva. Ao investigar outra vida, em que tenhamos passado por uma situação semelhante, tudo fica mais fácil pois o sofrimento já passou, foi noutra vida, e consegue-se analisar o acontecimento com mais objectividade e aprender com ele.

-Todos os problemas podem ser solucionados com esta terapia? Não. Cada caso é único e individual e é imprudente enumerar distúrbios ou doenças que podem ser solucionados por este tipo de terapia. É necessário conhecer o paciente, a sua histórico de vida e a sua maneira de ser para poder diagnosticar a terapia mais adequada ao problema concreto. Neste ponto, a escolha de um bom terapeuta é importante. Esclareça com ele as sua dúvidas, pergunte se é este o tipo de terapia ideal para si agora, e certifique-se que é aquela pessoa que a/o vai ajudar pessoa que irá ajudá-lo.

20 setembro 2006

Hipnose, Regressão e Vidas Passadas


Hipnose, Regressão e Vidas Passadas

Terapia de Vidas Passadas
Um momento significativo em minha trajetória foi quando iniciei o estudo e a prática da Terapia de Vidas Passadas (TVP), que abriu um campo de pesquisa que me permitiu encontrar respostas para fenômenos paranormais que vivia desde a infância. Fenômenos que me colocaram em contato com as equipes espirituais que trabalham nos processos de cura.
Desta forma, a dimensão espiritual tornou-se uma realidade para mim. Um caminho inverso ao do psiquiatra americano Brian Weiss, autor de vários livros que relatam casos de cura através da TVP, e diz “que era um cético cujo passado em nada o preparara para esse contato”. Brian faz parte de uma geração de cientistas que abre as suas pesquisas para além do universo material, delineado a trajetória do encontro da ciência com a espiritualidade.
A Terapia de Vidas Passadas leva o paciente a reviver os traumas do passado, liberando-o dos bloqueios que atrapalham o seu desenvolvimento na vida atual. Assim, acontece uma expansão de suas capacidades e a gradativa eliminação dos sintomas que o afligem no presente.
Os resultados não surgem de forma milagrosa, embora alguns terapeutas divulguem efeitos espetaculares em poucas sessões. A realidade prática, porém, demonstra que cada experiência deve ser passada e repassada nos mínimos detalhes, para se obter a máxima compreensão possível e liberar, assim, a carga emocional relativa a cada vivência, até que se atinja o trauma básico.
Isto não acontece de forma linear! O fundamental é se ter determinação e persistência para atravessar o processo de deslocamento dos traumas registrados na zona inconsciente para o consciente. Isso exige a vivência de algumas etapas: confronto, aceitação, vivência, descargas das energias bloqueadas (que provocam os sintomas) e finalmente, a compreensão e libertação dos vínculos com o passado.
Segundo a milenar cultura oriental, o conhecimento apaga o karma, pois este é gerado pela ignorância e inconsciência. É muito comum ouvirmos coisas do tipo: “Não sei porque sempre que me apaixono esse alguém é casado ou drogado, etc. ...”, mas o desconhecimento é que nos leva à repetição das situações indesejáveis.
O terapeuta ajuda o paciente a realizar um trabalho de arqueologia da alma, agindo como um canal transparente que não deve influenciar, mas deve ter conhecimento dos sutis processos mentais e espirituais.
Assim com apurada sensibilidade, o terapeuta estará apto a sinalizar com firmeza os comandos que levam o paciente a atravessar as diversas camadas que encobrem os traumas do passado. A etapa seguinte é reviver a dor e escoar a carga emocional bloqueada.
Para fazer terapia, não é necessário que se acredite em vidas passadas, basta estabelecer a comunicação entre o hemisfério direito do cérebro, responsável pela vivência global e lúdica, e o hemisfério esquerdo, que coordena as percepções lineares, a lógica.
Com o tempo, a diferença entre o processo imaginativo e a lembrança de vidas anteriores torna-se distinguível, e a certeza do fenômeno de regressão a vidas passadas surge como conseqüência da prática pessoal.
Todo desequilíbrio mental ou físico pode ser tratado pelo método da TVP, pois, com o conhecimento de sua origem, combate-se a fonte dos sintomas e essas causas geralmente são oriundas de resíduos kármicos. Por isso, a Terapia de Vidas Passadas traz o autoconhecimento, resgata o equilíbrio emocional e possibilita uma nova postura diante da vida. Todo ser humano deve ter como meta prioritária a saúde e a felicidade, a partir da união e a harmonia com o Todo.

Terapia de Vivências Passadas

Terapia de Vivências Passadas

No teatro de nossas vidas individuais somos os escritores de nossas tramas e enredos. Talvez não percebamos que cada ação ou escolha é como plantar a semente para o futuro. A planta crescerá na exata proporção da semente que foi plantada. Assim, o primeiro passo a ser dado em conexão com a revisão de vivências passadas é reconhecer que ninguém, exceto nós próprios, pode ser responsável pelas condições presentes em nossas vidas.
O intricado entrelaçamento e interpretação de relacionamentos e eventos podem ser um dos temas mais fascinantes para revisão em toda a vida de uma pessoa. Quando sua vida estiver desequilibrada ou os eventos parecerem fora de controle é chegado o momento de interrogar-se e verificar onde está o real início dessa condição. Em uma terapia que envolve vivências passadas o indivíduo aprende a questionar-se e a ouvir as respostas. Ao tornar-se eficaz nessa técnica terá acesso àquela parte de sua mente sempre que precisar de maior informação sobre si mesmo e sobre a vida ao seu redor.
É possível evocarmos lembranças ou conceitos de experiências de uma vivência passada sem haver necessidade de uso de drogas ou quaisquer outros meios artificiais. Temos um acesso mais fácil ao nosso inconsciente do que imaginamos. É espantosa a informação que existe na mente humana, não apenas para mim como terapeuta, mas também para o indivíduo que experimenta uma nova parte de seu interior pela primeira vez.
A parte mais importante do processo de regressão consiste em aprender a confiar em sua capacidade para um diálogo entre sua mente consciente e a mente inconsciente. Essa confiança fica estabelecida quando, primeiro, aprendemos a fazer os tipos certos de perguntas e, então, desejamos aceitar as respostas que surgem na mente. É necessário deixarmos de lado a parte cética da mente e permitir a nós mesmos ouvir a resposta interior. Para evocarmos tais lembranças não é preciso acreditarmos na reencarnação, porque não importa realmente se tais memórias são reais ou fantasiosas. Se elas emergirem de dentro, pertencem a nós e podem dar claramente uma explicação para problemas relacionados a circunstâncias atuais. O desejo de não emitir julgamento quanto a tais respostas serem ou não corretas parece ser o único pré-requisito para uma bem sucedida sessão de regressão.
A mente consciente parece permitir o surgimento de lembranças específicas somente quando estamos prontos para elas. É espantoso e incrível o poder para contar histórias que jazem na mente de quase todo mundo. A história vai emergindo, linha por linha, cena por cena, mas em ordem inversa, conectando-se às experiências nesta vida somente depois da sessão estar completa. Em geral, tais experiências fluem do inconsciente acompanhadas por profunda emoção. O indivíduo nunca sabe o desfecho final da trama enquanto não chegar ao ponto solto em seu trauma. Também fico sempre abismada ante o que vai surgindo enquanto a pessoa se submete à regressão, porque nenhum de nós tem idéia de como será o fim dessas sessões.
Com a lembrança surge um profundo senso de alívio, pouco importando qual o tipo de experiência que ficou oculta no passado. O efeito residual é positivo, quase como o alijamento de uma carga mental que foi carregada por tempo demais. Pouco a pouco, a experiência daquela lembrança começa a ser integrada à existência atual, com inteira naturalidade. Após certo período, o indivíduo percebe que tem uma perspectiva diferente sobre uma determinada situação ou relacionamento, que parece curar a presente situação. O poder da mente é formidável. Com uma nova perspectiva, tomamos novas decisões quase automaticamente e começamos a reescrever nosso script de vida.
Numa sessão de regressão todos são capazes de alcançar a informação, até então oculta, em um estado de vigília completamente natural. Essas sessões duram geralmente cerca de uma hora e revelam informações suficientes para atingir-se um ponto decisivo que esclarecerá condições da vida presente, relacionamentos e padrões. Uma vez esclarecida a chave para remover o bloqueio das questões ocultas, talvez descubra-se que a informação se revela na época exatamente certa e apropriada da vida.
Não devemos nos preocupar se a informação surgida dessas sessões é acurada. Caso seja parte de uma fantasia da pessoa, pertence a ela, portanto é válida psicologicamente. Sendo assim, o que quer que emirja do inconsciente de uma pessoa pode ser sua percepção particular do que realmente aconteceu. O importante sobre tais lembranças é a maneira como se relacionam a eventos no presente. Se quaisquer dessas revelações fornecer explicações ou esclarecer assuntos trata-se de uma experiência produtiva.
A finalidade da regressão não é lisonjear o ego, mas sim esclarecer e expressar os medos, restrições, culpas e eventos às vezes maléficos de vivências passadas, a fim de serem feitas escolhas mais adequadas no aqui e agora. Quando a pessoa está plenamente consciente desperta a perspectiva, vê tudo através da perspectiva do aqui e agora.
As sessões de regressão eliminam muito trabalho duro, porque as liberações física, mental e emocional são espontâneas e continuam beneficiando muito tempo após terminada a terapia. A sessão de regressão, no entanto, só é viável se conduzida com a séria intenção de examinarmos padrões psicológicos, a fim de ser adquirida uma melhor qualidade de vida, bem como uma melhoria nos relacionamentos e, eventualmente, um mundo melhor.
Os registros akashikos contêm informações sobre os pensamentos, atos e atitudes de cada pessoa através de toda a história. Tais registros existem em alguma esfera ou nível de energia não prontamente disponíveis a todos nós. Contudo, a inteira história do coletivo humano e da atividade individual está lá para ser alcançada sempre que alguém encontre a chave que se ajusta à fechadura.
Somos ditosamente inconscientes do que podemos ter realizado no passado até o dia em que pudermos manejar essa informação sem que ela se torne uma ameaça à nossa sobrevivência. À certa altura de nosso desenvolvimento o eu superior ou consciência da alma faz com que nos tornemos curiosos sobre questões invisíveis. Muitas vezes a jornada começa como resultado de uma dor que não podemos conciliar ou compreender.
Aprendemos a meditar, que, na realidade, é um processo de aquietar o cérebro consciente, tão valioso em proteger-nos da verdade, até que alguma sinalização interior nos diga que estamos prontos para sabermos mais. Em nossa jornada interior é o cérebro consciente que faz as perguntas práticas, que observa e assimila o conhecimento. Entretanto, o cérebro inconsciente tem muitas respostas estocadas, que só emergem na quietude necessária para serem ouvidas em um nível superior. Aprender a dialogar com o inconsciente é tão simples como aprender a fazer as perguntas adequadas e ouvir as respostas que vêm de dentro.
Certas pessoas parecem ter um acesso mais fácil do que outras à informação contida no inconsciente. Em determinadas sessões de regressão a informação flui, em outras, temos que nos empenhar bastante para facilitar o fluxo de informação que parece retido ou sepultado no interior. A nossa função é manter a pessoa na trilha certa, fazendo-lhe perguntas que a levarão às próprias respostas. Se estamos seguindo a trilha certa, ela pode corrigir nossas percepções apenas ligeiramente para esclarecer com exatidão como é que experimenta uma dada situação.
O importante é não deixar a mente divagar, saindo do ponto crucial, uma vez que após duas ou três horas a pessoa pode ficar cansada. Parece que a duração do tempo é exata para fazer emergir uma determinada dose de informação concernente a uma vivência passada. O equilíbrio do trabalho entre o hemisfério consciente e inconsciente da mente centraliza e permite que a informação flua.
É importante que o indivíduo deixe escapar somente aquilo com que é capaz de lidar no momento. Neste sentido, o prático cérebro consciente tem uma função inestimável, uma vez que esta parte analítica da mente atua como guardião dos portais do inconsciente. O indivíduo deve confiar na função de seu cérebro consciente certo de que só liberará o que for adequado ao momento.
A instrução mais importante dada por nós, terapeutas, é que o indivíduo deve procurar confiar em sua fantasia mesmo que julgue estar inventando uma história, devendo seguir essa linha do instinto. Poderá modificar a história quantas vezes for necessário para contá-la direito. Seus sentimentos têm muito a ver com o fato de a história ajustar-se bem à ele ou não. Se, na realidade, todo o processo for simplesmente fantasia, a fantasia pertence à pessoa. Ele seleciona uma dada situação, cenário e roupagens inteiramente por acaso, que não se trata mais de acaso quando a sessão termina.
A revisão de uma vivência passada pode ajudar um indivíduo a ver onde e como desenvolveu certos julgamentos que o limitam no presente. Essas recordações são muitos subjetivas. Talvez sejam significativas apenas para a pessoa que as revive. Permanece o fato de que as memórias extraídas causam não apenas um profundo senso de alívio, mas também uma atitude modificadora de vida.
As regressões parecem ter sido particularmente proveitosas no trabalho de recuperação de alcoólatras ou drogados. O vício não apenas aconteceu na vida presente, mesmo existindo uma causa genética, mas pode sim ter sido desenvolvido no decorrer de muitas vivências passadas, quando as drogas ou o álcool foram utilizados como forma de apagar o sofrimento. Esta perspectiva parece dar ao alcoólatra ou drogado a aptidão de perdoar a si mesmo, além de lidar com o problema resultante do vício. Na maioria dos casos, para a solução dos problemas que podem ter levado séculos desenvolvendo-se, fica claro que não há tempo melhor do que o presente.
"Abençõe seu inimigo, pois ele permite que você cresça" Escolhemos, então, determinados pais e mães, irmãos e irmãs, bem como estilos de vida que possam ajudar o nosso progresso ao longo da senda, ao invés de retardá-lo. Por vezes, dificuldades e dureza são a única maneira de podermos reconciliar o equilíbrio cármico. Infelizmente, parecemos efetuar nosso aprendizado em meio ao sofrimento, restrição, limitações e dificuldades.
De qualquer modo, é raro reconhecermos a criação de uma dada condição ou nos responsabilizarmos por ela. Em vez de atirarmos a culpa em outras pessoas ou condições, se começarmos a interrogar-nos sobre o que iremos aprender ante uma determinada situação estaremos à caminho de progredir. O perdão se segue à responsabilidade. Geralmente há uma dívida a ser paga ou uma lição a ser aprendida. O perdão a si mesmo atua como o mais potente agente curador de todos. Essa auto-absorvição nasce de uma postura de responsabilidade e não de rejeitarmos nosso papel em uma interação com uma pessoa ou situação.
A sessão de regressão tem um proveito duradouro por um número incontável de anos, já que a informação continua a subir à superfície durante muito tempo depois de realizada a sessão, sem qualquer instigação por parte do indivíduo. O processo de integrar essa informação à vida diária começa assim que a sessão termina. Após as sessões, a perspectiva é a coisa mais importante a mudar na vida do indivíduo. Os padrões e dados que foram reordenados na sessão de regressão fazem com que a pessoa viva a sua vida de uma forma diferente, simplesmente porque ela começa a tomar tipos diferentes de decisões.
Regras básicas:
1. A linguagem no tempo presente o mantém envolvido emocionalmente na cena, sendo extremamente importante como parte da combinação para abrir a sala de arquivos do inconsciente.
2. Acredite em tudo que brotar de sua mente, mesmo que não faça sentido no momento. Deixe de lado a mente crítica e confie em sua intuição.
3. Elimine de seu vocabulário a palavra lembrar, porque lembrar (ou recordar) empurra as coisas normalmente para o passado, em vez de situá-as no presente.
4. Descreva os eventos o mais detalhadamente possível. Os detalhes manterão ocupado seu cérebro consciente, a fim de que o inconsciente possa liberar a informação que lhe é necessária.